terça-feira, 24 de novembro de 2009

VIDEO: ILHA DAS FLORES - PARTE 2

VIDEO: ILHA DAS FLORES - PARTE 1

DICA DE FILME


PEQUENAS HISTÓRIAS

Com cada ponto, um conto é aumentado e com vários pontos, vários contos são demonstrados em uma belíssima colcha de retalhos feitas por Marieta Severo, enquanto ela conta historias do folclore brasileiro no filme Pequenas Historias.
Parece engraçado, mais realmente não, muito pelo contrario, é ótimo, o filme é ótimo. Há algum tempo tenho visto a evolução do cinema brasileiro, mesmo estando grudado 24 hs por dia no Espaço Unibanco de Cinema e tendo a oportunidade de prestigiar filmes de todo o nosso globo, posso dizer que no curto tempo de uma década, o cinema brasileiro mudou muito, melhorou demais, digo isso pela enorme demanda de filmes brasileiros de qualidade que tenho visto e que estão sendo reconhecidos lá fora em diversos paises, não apenas pelos figurões de Hollywood.
Pequenas Historias é um desses filmes, quatro pequenos contos são realmente contados por Marieta Severo que sentada na varanda de sua fazenda vai contando as historias para nós e dando pontos na sua colcha de retalhos. Esse filme lhe possibilita a oportunidade de uma volta à infância, pois ela nos trata assim, como crianças com olhos brilhantes que fantasiam as historias por ela contada. Uma que me encantou completamente foi o primeiro conto, sobre a Yara interpretado magicamente por Patrícia Pilar, onde ela sai do rio e se casa com um homem que ia pescar nas suas águas em todas as noites de lua cheia, porém um trato foi feito, de que ele nunca a maltratasse de nenhuma forma em hipótese alguma, só que a promessa foi quebrada e as águas vieram ajudar Yara deixando o pobre homem sem um lar para morar.
São assim as historias curtas e encantadoras, se eu que sou adulto me encantei, impossível uma criança não se encantar. Os contos de baseiam em historias do campo e da cidade, para muitos proporcionando lágrimas emocionadas e risadas inocentes.
Esse filme e prova que o cinema brasileiro no âmbito infantil melhorou tanto quanto as ficções deixando o nosso país com marcar fortes sobre nossa cultura e folclore para o exterior.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

DICA DE LAZER


Sessões exclusivas para professores do ensino formal e informal, todos os sábados, nos cinemas da rede Unibanco Arteplex e Espaço Unibanco de Cinema.

A programação aposta na diversidade, incluindo obras de todas as nacionalidades, inéditos, clássicos e filmes do circuito comercial. O objetivo é ampliar o universo cinematográfico do professor, visando o prazer de ver um bom filme em uma sala especializada, sem o compromisso de um trabalho pedagógico imediato à experiência cinematográfica.

A programação deve ser acompanhada através dos folhetos distribuídos nos cinemas ou pelo site www.escolanocinema.com.br . Ressaltamos a importância de verificar, além da programação da semana, o horário, passível de eventuais alterações, e a indicação etária do filme, detalhe muito importante, já que não será liberada a entrada de crianças e bebês em filmes destinados ao público adulto.

A entrada é gratuita para o portador da carteirinha do Clube do Professor e um acompanhante. É necessário apresentar o RG com a carteirinha. O acompanhante deverá estar presente para obter a sua cortesia.

Para associar-se é simples: basta apresentar um comprovante profissional e retirar a ficha cadastral na bilheteria do cinema, no horário de funcionamento, preencher os dados e entregar no mesmo local. É necessário anexar uma cópia do documento apresentado ao cadastro. No caso de fazer pelo site, enviar por fax ou e-mail o comprovante. No prazo de 10 dias a carteirinha estará pronta e disponível para retirada, durante seis meses, após este prazo, ela será cancelada.

A carteirinha do Clube do Professor dá direito a 50% de desconto em todas as sessões de 2.ª a 6.ª feira, no Unibanco Arteplex e Espaço Unibanco de Cinema e, também, o acesso ao Clube do Professor das outras cidades.

DICA DE FILME


Um dos mais impressionantes documentários sobre a realidade nacional. No caso, um rico, vasto e sensível painel do estado da educação no Brasil através de depoimentos emocionantes de jovens do ensino médio e de professores de três diferentes regiões brasileiras. Da menina Valéria que recitava poesias no longínquo sertão nordestino, lutando contra toda sorte de adversidade social, mas com um sentido de criação que chega a nos enrubescer.

Pois, o que temos de reclamar por não realizar um projeto sem condições objetivas diante de tanta escassez de tudo? É emocionante o depoimento de Valéria que afirma que ninguém na escola acreditava que era mesmo ela que compunha seus poemas

No extremo oposto da esquizofrênica pirâmide social brasileira, o diretor colhe com admirável sensibilidade as angústias dos jovens de classe média alta dos tradicionais colégios confessionais do Rio de Janeiro e São Paulo, superexigidos por pais, professores e amigos. Um painel de recursos tecnológico-educacionais abundantes, muita expectativa de competição e muito pouco afeto.

Mas meio a estas extremidades, o diretor João Jardim nos surpreende com a realidade mundo-cão das escolas das favelas das periferias do Rio e São Paulo. Escolas dantescas largadas à incúria das autoridades públicas, dentro do tradicional quadro de irresponsabilidade política e de ausência de cidadania característico de nossa cultura de impunidade e de pastiche. Professores que fingem ensinar e alunos que fingem aprender, aqueles cativos do terror de alunos delinqüentes e estes do narcotráfico que coabita muro a muro com a escola e alicia os jovens para o ilusório mundo das conquistas fáceis, alimentadas pela alienação consumista da mídia.

Os depoimentos que se seguem são de cortar o coração de qualquer cidadão que tenha um filho brasileiro em idade escolar. Os jovens favelados de menor afirmam com escárnio que não tem lá muito problema roubar alguém ou até mesmo matar se for para livrar a cara, pois o máximo que vão pegar é três anos na Febem. Além do que sai na televisão todo o dia que os políticos roubam muito mais e não são presos, o que justifica a criminalidade geral da sociedade são justamente seus políticos.
Basta ligar a televisão e está lá: o crime no Brasil compensa!

Grande e dura aula de cidadania brasileira para tomarmos ciência o quanto antes que, se a educação e as instituições jurídico-políticas estão sucateadas no Brasil, só sobra mesmo a mídia para salvar o país da barbárie. Até por que o círculo vicioso da violação legal e da violência social não interessa mais a ninguém, sobretudo aos mais abastados que falam tanto dos entraves e gargalos da economia e se omitem do dever de dar o exemplo da iniciativa e da participação política.

FONTE:http://www.avozdocidadao.com.br/detailAgendaCidadania.asp?ID=521

domingo, 22 de novembro de 2009

ORAÇÃO DO PROFESSOR



Obrigado, Senhor, por atribuir-me a missão de ensinar
e por fazer de mim um professor no mundo da educação.

Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons.

São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na graça de servir, colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento.

Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também
o sofrimento que me fez crescer e evoluir.

Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar.

Senhor!
Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador para melhor poder servir.

Abençoa todos os que se empenham neste trabalho iluminando-lhes o caminho .

Obrigado, meu Deus,
pelo dom da vida e por fazer de mim um educador hoje e sempre.

Amém!

DICA DE FILME


Sinopse: François Marin é professor de francês para a 7ª série de uma escola parisiense. Durante o ano letivo, ele terá de enfrentar muitos desafios para ensinar essa turma que tem alunos de origens diversas.

A pior idade do desenvolvimento de um ser humano é a 7ª série. Nesse fatídico ano, normalmente começa a puberdade e o jovem sente-se no dever de desafiar todas as autoridades. Também é comum nessa faixa etária acessos de completa idiotice, como as gozações a plenos pulmões em salas de cinema. O filme Entre os Muros da Escola (Entre les murs) consegue retratar bem o temperamento intragável desses rebeldes sem causa. A identificação com situações reais será imediata.

O tema central do enredo é a difícil relação entre professor e aluno, nos dois sentidos. A autenticidade do filme se deve a François Bégaudeau, que é o ator principal na adaptação cinematográfica feita por ele mesmo de um livro com relatos de suas experiências pessoais lidando com seus alunos. Tal envolvimento poderia estragar a fita, mas nas mãos do experiente diretor Laurent Cantet o saldo é muito humano e bonito. Também merece elogios a dramaturgia de François, que desapega-se do ego e constrói um protagonista com falhas, para mostrar bem várias falhas na relação.

O roteiro propõe-se a abrir diálogos, mas não tem a pretensão de apontar soluções para essa situação que não acontece só na França. Educadores brasileiros perceberão que os obstáculos a serem vencidos por François não são tão distantes do que acontece nas escolas públicas tupiniquins. A opção por não fechar a conversa é muito acertada, dada a globalidade da questão. Com isso, Entre os Muros da Escola vai contra seu próprio título, já que as discussões por ele provocadas infiltrarão outros recintos.

FONE: http://www.cinepop.com.br/criticas/entreosmurosdaescola.htm